Numa entrevista à BBC, o Secretário-Geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou que a China deve enfrentar sanções por ajudar a Rússia. Segundo Stoltenberg, ao apoiar as investidas da Rússia e ao manter relações com os aliados europeus, a China está a querer "estar nos dois lados", mas que esta posição não pode durar "muito mais".
A China partilha tecnologias como "a microeletrónica, que é fundamental para a Rússia construir mísseis, armas que utiliza contra a Ucrânia", disse o responsável.
Por isso, o Secretário-Geral da NATO defende que deve ser considerado "algum tipo de custo económico se a China não mudar o seu comportamento". Stoltenberg acrescentou ainda que existe uma "conversa em curso" sobre possíveis sanções contra a China.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da China já reagiu às declarações. O porta-voz Lin Jian afirmou que "a NATO deve refletir sobre si própria, em vez de difamar e atacar arbitrariamente a China." Jens Stoltenberg está em Washington e já se encontrou com o Presidente dos EUA, Joe Biden, na Casa Branca.
O Secretário-Geral já revelou os últimos números relativos às despesas com a defesa e discutiu as prioridades para a próxima cimeira da NATO.
0 Comentários