O primeiro secretário do Comité Municipal do Lubango do MPLA, Armando Vieira, denunciou, sábado, que indivíduos por identificar continuam a vandalizar os bens públicos que estão a ser colocados à disposição da população.
Governo da Huíla aposta na reabilitação das vias Fotografia: Arão Martins | Edições Novembro
Armando Vieira, que falava na abertura da III Conferên-cia Municipal Ordinária de Balanço que alargou a composição de 64 para 93 membros efectivos, disse que muitos cidadãos insistem em vandalizar os cabos eléctricos, jardins e equipamentos de sistemas de água, como bombas e placas eléctricas.
“É constante verificar-se também a escrita de palavras obscenas e outras pouco dignas nas paredes de instituições públicas e privadas, bem como a destruição de árvores, mesmo as recém-plantadas, a realização de queimadas anárquicas, poluição sonora e outras práticas”, denunciou.
O político defendeu que a sociedade civil, nomeadamente as igrejas, organizações não governamentais, autoridades tradicionais, a comunicação social e todos cida-
dãos são chamados a desencorajar tais práticas. Admitiu que os militantes do MPLA têm responsabilidades acrescidas nesta missão.
Referiu que as comissões de moradores devem também desempenhar um papel preponderante, promovendo a cidadania. “A campanha de moralização da sociedade impõe o nosso apoio, pois devemos todos contribuir para a melhoria dos valores cívicos e morais da sociedade no município, valorizando a cidadania e patriotismo, sem esquecer o combate à corrupção, ao nepotismo, à bajulação e à impunidade”, referiu.
O crescimento do partido, salientou, é uma tarefa que se impõe. Por isso, acrescentou, urge continuar a mobilizar mais militantes para o partido. “Queremos ultrapassar a cifra de 150 a 200 mil militantes ou mais no município do Lubango”, desafiou.
Na III Conferência de Balanço do Comité Municipal do Lubango foram eleitos 28 novos membros com 457 votos a favor, correspondente a 87,5 por cento.
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