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Angola vai produzir remédio para combater doenças graves

Wilton António

A governante, que falava à comunicação social na Feira Alimentícia, que decorreu até sábado, na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, explicou que o projecto é desenvolvido pelo Ministério das Pescas e do Mar, em parceria com o Ministério da Saúde. 
A ministra Maria Antonieta Baptista adiantou que a “espirulina” é “bastante nutritiva” e surge da algicultura, processo de criação de algas, e assegurou que o medicamento vai ajudar a tratar pessoas com doenças cancerígenas e outras crónicas, como a tuberculose, além de ajudar na luta contra a malnutrição em crianças.
A titular da pasta das Pescas e do Mar não avançou um horizonte temporal para o início da produção do medicamento, mas prometeu uma produção da alga em grande escala para atender ao número de casos de doenças graves que vierem a precisar do novo remédio em Angola.
Na Internet, estão disponíveis muitas informações sobre a “espirulina”, da qual se diz ser uma alga que melhora a saúde e contém quantidades significativas de cálcio, niacina, potássio, magnésio, vitaminas B e ferro. 
A “espirulina”, também conhecida por “spirulina”, é composta por 62 por cento de proteína completa e fornece todos os aminoácidos essenciais que o corpo não consegue produzir e que, às vezes, podem faltar numa dieta desequilibrada.

Ambiente da feira

A ministra das Pescas e do Mar deslocou-se à Feira Alimentícia para interagir com os expositores, sobretudo, os que investem na indústria de processamento de pescado, para conhecer as suas preocupações, dificuldades e perspectivas empresariais.
À semelhança das edições anteriores, a deste ano regista um movimento de visitantes que anima a organização do evento – o Ministério da Indústria e a empresa Eventos Arena.
O segundo dia da feira, aberta na quarta-feira, deve ter registado, em comparação com o primeiro dia, o maior número de visitantes, já que, no período da manhã, haviam passado pelo local mais de 1.500 pessoas, de várias idades.
A Feira Alimentícia é encarada, por empresários dos ramos da indústria alimentar, bebidas, distribuição e logística, como uma oportunidade de negócios e, por muitos cidadãos, como um canal aberto para se conseguir emprego.

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