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João Lourenço apela mais investimentos russo no país


João Lourenço apela mais investimentos russo no país 

Wilton António


O Presidente angolano classificou em Moscovo, como excelentes e privilegiadas as relações político-diplomáticas com a Rússia, defendendo, contudo, o incremento do investimento privado daquele país europeu em Angola.

João Lourenço, que discursava no parlamento russo, no âmbito da primeira visita oficial que realiza à Federação da Rússia, lamentou que “poucas empresas russas estejam a operar no mercado angolano” e que “estejam limitadas apenas à exploração e produção de diamantes, ao sistema financeiro e à construção de barragens hidroeléctricas”.

“Angola tem todo interesse em alterar este quadro, através do estabelecimento de parcerias público-privadas ou da criação de empresas mistas angolano-russas, com realce nos domínios da indústria transformadora, da agro-indústria, das pescas, da energia, do turismo, da geologia e minas, entre outros sectores tidos como prioritários”, disse João Lourenço.

No discurso, o chefe de Estado angolano lembrou os “tradicionais e privilegiados” laços de amizade e solidariedade que ligam os dois povos e países, que se mantiveram “sempre firmes e inabaláveis, apesar das grandes transformações que se operaram no mundo nas últimas décadas”.

“E isso é o resultado evidente da nossa aposta comum na defesa da paz e segurança, com relações internacionais mais justas e equilibradas e com uma cooperação global e multiforme em todos os domínios, cada vez mais imperiosa numa altura em que forças retrógradas, que julgávamos estar há muito superadas, ressurgem com novo vigor e maior agressividade”, referiu.

Segundo João Lourenço, Angola pode orgulhar-se de ter merecido sempre o “máximo apoio e solidariedade” da parte da Federação da Rússia, desde os tempos mais difíceis da sua luta de libertação nacional e de resistência contra as agressões externas, “particularmente contra o exército invasor do regime ‘apartheid’ da África do Sul”, com o apoio da então URSS, até aos tempos mais recentes da reconstrução nacional.

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