O novo disco do músico Dom Caetano intitulado “Divina Esperança “, lançado neste sábado, na Praça da Independência, em Luanda, conta com uma variedade de ritmos, como o rumba, bolero, semba e rebita .
Segundo o artista, o seu novo trabalho, comporta estes ritmos, no intuito de preservar a identidade cultural nacional e atingir outros mercados, de forma também a divulgar a música angolana.
O disco foi produzido pela Arca Velha da qual está associado e conta com a participação de artistas da nova e antiga geração.
A obra contêm 11 músicas e as línguas português e kimbundu predominam no disco, que começou a ser produzido no ano passado.
O artista revelou-se satisfeito de ter a oportunidade de lançar o seu novo disco, depois de vários anos resultado da nova parceria com a Produtora Arca Velha.
“Sinto-me feliz depois de vários anos sem lançar, vou procurar dar o meu máximo para que esta nova parceria com a Arca Nova seja um sucesso”, vaticinou.
Em 1972, com apenas 16 anos, Dom Caetano iniciava os primeiros passos no canto. Foi no início dos anos 70 que Caetano Domingos António se juntou a um grupo de amigos e formou a banda “The Seven Boys”, no Bairro Sambizanga.
Em Lisboa, Dom Caetano grava a sua primeira obra discográfica, “Adão e Eva”, um CD que teve grande aceitação do público e dos críticos. “Uegia kusokana” e “Semba Dilema”, dois grandes sucessos deste trabalho.
A sua perspectiva musical denota a adopção de um esquema de composição inspirado em questões de índole social e cultural, numa linha de continuidade da música elaborada por antigos compositores angolanos.
Dom Caetano foi vencedor do Prémio Welwitchia, atribuído pela Rádio Nacional de Angola, em 1987, como vocalista dos Jovens do Prenda com a canção “Nova Cooperação”, e em 1991 ganhou o prémio da União Nacional dos Camponeses de Angola com a canção “O meu chão tem tudo”.
Foi ainda vencedor do primeiro e único Prémio Sonangol da Canção, em 1996, com a música “O pecado carnal”. Ficou em sétimo lugar
0 Comentários